Uma mão biónica valeu à Nuada o triunfo na etapa portuguesa da Microsoft Imagine Cup. Para além de ajudar o paciente, o membro irá enviar dados para a ‘nuvem’, permitindo um acompanhamento constante pelos médicos.

A Nuada, uma ‘start-up’ formada por quatro alunos da Universidade da Beira Interior (UBI), venceu a categoria ”Cidadania” na Microsoft Imagine Cup com uma mão biónica.

O equipamento tem um servo-motor que controla os tendões artificiais, podendo suportar um peso até ao limite de 40 quilos.

A mão biónica poderá ser usada para ajudar na recuperação de lesões na mão e tem a capacidade para enviar dados biométricos, através da ‘nuvem’, para análise de médicos ou fisioterapeutas.

Projetado para um universo mundial de 75 mil pacientes, o equipamento oferece algumas vantagens face às luvas que são utilizadas nos fatos espaciais, talvez a única alternativa neste mercado.

“A luva da NASA usa dois motores, um para fechar a mão e outro para abrir. Além disso, precisa de baterias especiais que duram muito pouco e tira apenas quatro quilos ao peso que o astronauta estiver a pegar”, explicou Filipe Quinaz, um dos membros da Nuada, citado pela PC Guia.

A mão biónica é ainda um protótipo e será testada até outubro. A comercialização, de acordo com o plano de investimento da empresa, só deverá arrancar em 2016. O preço inicial deverá ser de 250 euros.