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Vídeo: Neste spa japonês os banhos são de areia

Esqueça os tratamentos à base de lama, leite ou vinho. Em alguns spas do Japão, os tratamentos de beleza mais procurados são os banhos de areia quente. Dizem que trata diabetes, infertilidade, anemia e asma, para além de ajudar a reduzir o peso.

As tendências dos tratamentos de beleza são tantos que se torna difícil acompanhar os mais populares do momento, mas ser enterrado vivo não parece ser um dos mais apelativos. A não ser, claro, no exótico Japão.

São cada vez mais as unidades de spa, em especial nas cidades de Beppu e Ibusuki, que permitem aos utentes tomarem um belo banho de areia.

Não é de leite, como celebrizou Cleópatra, nem de lama, o preferido da socialite Paris Hilton, nem de vinho, que só em anos recentes se tornou conhecido em Portugal: é mesmo em areia.

Os banhistas são enterrados (às pazadas) até ao pescoço em areia numa enorme caixa que é depois aquecida por uma corrente de água vulcânica, a mesma que alimenta as termas mais populares de ambas as cidades.

O tratamento dura cerca de meia hora, o tempo que a areia retém o calor. Para que não haja queimaduras (nem areia a entrar em locais onde o sol não brilha), os utentes vestem uma ‘yukata’, uma espécie de roupão muito popular na cultura nipónica.

Já as cabeças ficam pousadas num travesseiro de madeira.

Quem experimenta diz que o tratamento é suave e relaxante, sendo aconselhável a quem sofra de diabetes, infertilidade, anemia ou asma, assim como para quem queira reduzir o peso.

“O alívio de tirarem o peso [da areia] de cima de nós é muito superior ao de fugir ao calor. Quando saí da areia senti uma alegria súbita e única. Senti-me desperta e leve”, comentou a jornalista Bee Rowlatt.

“Senti-me com a energia recarregada e relaxada, num efeito que durou várias horas. Não sei se me tornou mais saudável, mas sem dúvida que fiquei mais feliz”, acrescentou.

Mas um outro jornalista, Andrew Evans, ficou mais contente por “estar vivo” após o tratamento: “Tentei desesperadamente relaxar, mas olhava para o relógio e os minutos não passavam… Só depois de um longo duche frio é que me senti curado dos efeitos do calor”.

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