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Vídeo: Não viu o eclipse (parcial) do Sol? Ei-lo, noutra parte do mundo

eclipse solar marco2015 400 Neste dia 20 de março, deu-se o eclipse solar, durante duas horas (das 8h00 às 10h00 desta sexta-feira). Em Portugal Continental, não se viu a Lua a esconder o Sol, de forma parcial, por culpa das nuvens. O eclipse foi total na região do Ártico e no extremo norte do Atlântico. Não viu o eclipse de hoje? Este vídeo mostra-lho.

Apenas uma parte do planeta conseguiu assistir ao eclipse total. E em Portugal, o fenómeno foi ‘eclipsado’ pelas nuvens, que esconderam o Sol, tal como a Lua.

Trata-se de um dos mais raros e belos fenómenos do mundo. Mas depende de condições climatéricas. E por culpa dessas condições o eclipse solar parcial desta sexta-feira não foi exibido na sua plenitude.

Resta a alternativa: os diferentes vídeos que foram sendo publicados no YouTube, pouco tempo depois do eclipse do Sol.

Veja as imagens com um registo que exibe o fenómeno na sua totalidade, sem nuvens, e numa zona do globo onde (ao contrário de Portugal) o eclipse foi total.

Esta viagem da Lua entre a Terra e o Sol pode ser vista aqui:

O Observatório Geofísico e Astronómico da Universidade de Coimbra, situado no Alto de Santa Clara, abriu as suas portas ao público, para promover a observação deste fenómeno com toda a segurança.

Além da observação do eclipse solar, o Observatório promoveu um conjunto de atividades diversas relacionadas com a temática.

A partir das 8h00, junto ao edifício da cúpula astronómica, decorreu uma sessão de observação solar através de telescópios devidamente equipados para o efeito, de óculos para eclipses e recorrendo ao método de projeção.

Palestras, visitas à coleção museológica do OGAUC e uma exposição de posters alusiva à observação do Sol foram outras atividades do programa.

E porque este eclipse coincide com a chegada da primavera (o equinócio ocorre às 22h25 de hoje), às 12h30 é reproduzida a experiência de Eratóstenes de medição do raio da Terra.

O investigador da UC lembra ainda que “o Sol nunca deve ser observado diretamente a olho nu”.

Por outro lado, acrescenta, “radiografias, óculos de sol ou CDs não são métodos seguros para a observação do Sol”.

Esta atividade integra-se nas celebrações do Ano Internacional da Luz 2015.

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