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Vídeo: “Aqui não há misturas” e outros argumentos da onda amarela

A onda amarela saiu às ruas, contra o fim dos contratos de associação com colégios privados. Porém, alguns argumentos apresentados pelos manifestantes do movimento ‘Em Defesa da Escola Ponto’ mostraram pouca força. Veja um vídeo que compila algumas das ideias mais polémicas.

O Governo decidiu cortar nos apoios aos colégios privados, onde a escola pública tinha (segundo os critérios do Ministério da Educação) uma resposta capaz.

Desse modo, muitos colégios perderam apoios do Estado, em novas turmas que pretendessem criar.

A medida – que tem como objetivo diminuir despesa em contratos que o executivo considera inúteis, uma vez que a oferta do ensino público é capaz – provocou uma inusitada onda amarela.

De amarelo vestiram-se pais e encarregados de educação, que saíram às ruas para gritar contra a decisão.

A manifestação, obviamente legítima, ficou ferida por algumas afirmações que suscitaram polémica. Sobretudo esta “Aqui não há misturas, é tudo boa gente”.

O “aqui” é o ensino privado. As “misturas” são a apologia de uma separação (entre ricos e pobres?) e o “é tudo boa gente” representa um defeito do ensino público, onde nem todos serão boa gente – de acordo com o autor dessa frase.

Veja o vídeo da reportagem Manifesto 74, um movimento de esquerda, que reúne declarações curiosas.

“Na escola pública, só me avisaram quando o meu filho chumbou por faltas. E eu fui lá fazer o quê? Para me avisarem que o meu filho chumbou por faltas?!”. E em que colégio está agora este aluno? “Agora está na Suíça. Eu carreguei-lhe e ele abandonou os estudos”.

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