Uma artista protestou contra o assédio sexual no Afeganistão envergando uma lingerie muito especial: de ferro. Kubra Khademi usou um ‘body’ reforçado no peito e nas nádegas e provou o que queria: um grupo de homens, em fúria, obrigou-a a terminar a manifestação.

Um protesto de 10 minutos pelos direitos das mulheres foi interrompido aos oito por homens em fúria, no Afeganistão.

Para contestar o assédio sexual e a discriminação das mulheres no país, uma artista resolveu passear pelas ruas da capital, Cabul, com uma ‘lingerie de ferro’.

Kubra Khademi usou uma espécie de armadura convertida em ‘body’, mas com curvas exageradas na zona do peito e das nádegas.

A manifestação, pacífica, ia terminar da pior forma para a mulher. Vários homens proferiram ameaças, inclusive de morte, e obrigaram Khademi a procurar refúgio numa viatura, interrompendo o protesto ao oitavo dos dez minutos previstos.

O Afeganistão é um dos países onde, de acordo com o relatório apresentado pela Amnistia Internacional (AI) a 8 de março (o Dia Internacional da Mulher), mais está presente a ameaça de um retrocesso em questões de defesa dos direitos humanos, sobretudo tendo por vítimas as mulheres.

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