Um grupo de estudantes de direito conseguiu o que ninguém fizera ao longo de 32 anos: provar que Mary Virginia Jones estava inocente. A mulher estava na prisão desde 1981 a pagar por um homicídio que não cometeu, apesar de forçada a estar presente no local.
Mary Virginia Jones esteve 32 anos na prisão, nos EUA, apesar de estar inocente. Segundo fontes judiciais citadas pela imprensa norte-americana, foi libertada na segunda-feira.
Desde 1981 que esta mulher, hoje com 74 anos, estava a cumprir pena por homicído, rapto e roubo. Agora, graças a um grupo de estudantes de direito, foi comprovado que “a mãe Mary”, como era conhecida, esteve no local dos crimes, mas não os cometeu.
Os estudantes, que frequentam o curso na Universidade da Califórnia do Sul, provaram que a mulher foi obrigada a participar por Mose Willis, o então namorado.
O homicida, condenado à pena capital e que morreu enquanto aguardava no ‘corredor da morte’ pela execução, em 1981, apontou uma arma à cabeça de Mary Jones para a obrigar a transportar um traficante até uma armadilha.
No local, foi Mose Willis quem matou o traficante, com ‘a mãe Jones’ a ser culpada por cumplicidade.
Os estudantes de direito provaram ainda que o verdadeiro homicida ameaçou de morte Jones e a filha, Denitra, se elas contassem o caso às autoridades.
Uma semana antes do crime, Mose Willis disparou contra a filha de Jones, comprovaram ainda os estudantes.
Perante as novas evidências,o juiz William Ryan, do Tribunal Superior de Los Angeles, anulou a condenação e ordenou a libertação da ‘mãe Jones’.
Ao fim de 32 anos encarcerada, a mulher pode retomar uma vida normal.