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Vídeo: Mulher admite relação sexual com um golfinho em 1963

margaret e pedro Em 1963, no âmbito de uma longa experiência científica, uma mulher teve uma relação sexual com um golfinho. Meio século depois, Margaret Howe confessou pela primeira vez, para um documentário, o que ocorreu com Pedro, o golfinho ao qual tentava ensinar inglês.

Na década de 60 do século passado, o neurologista John C. Lilly liderou uma experiência científica, nas Ilhas Virgens (EUA), que passou da polémica ao ridículo: o objetivo era ensinar um golfinho a falar a inglês.

A assistente do cientista, a jovem Margaret Howe, de 23 anos, passou a viver com o cetáceo de 6 anos: humana e golfinho trabalhavam, brincavam, comiam e dormiam juntos.

Só agora, passado meio século, é que a mulher admite que ela e Pedro (o nome dado ao animal) faziam ainda mais: tiveram relações sexuais.

A confissão foi feita para o documentário ‘The Girl Who Talked to Dolphins’, ou ‘a rapariga que falava com golfinhos’, da BBC.

Os dias de Margaret e de Pedro eram sempre iguais, à exceção da folga ao sábado. Começavam às 8h00 com uma aula de inglês, que permitiu a golfinho aprender a reproduzir sons parecidos com as palavras inglesas para “olá”, “um”, “nós” e “triângulo”.

Com o tempo, a jovem começou a aperceber-se de determinados comportamentos do aluno: “Pedro gostava de se esfregar no meu joelho, no meu pé ou na minha mão e eu permitia. Não me sentia desconfortável”.

Na segunda semana de experiência, Margaret compreendeu que o golfinho “ficava, por várias vezes, sexualmente excitado”.

“Era sexual da parte dele, mas não da minha. Apenas tentava integrar o que estava a acontecer, como se esfregasse uma comichão. Depois, seguíamos em frente”, acrescentou.

Um dia, a humana resolveu ir mais além e, “em nome da ciência”, utilizou as mãos para satisfazer o animal. “Foi um ato precioso e muito gentil”, explicou-se Margaret.

Como qualquer história de amor proibido, o final esteve longe de ser feliz. A experiência nasceu envolta em polémica, com acusações de recurso a drogas e a violência sobre os animais, e rapidamente caiu no ridículo.

Com o fim do financiamento, os animais foram transferidos para um aquário em Miami. Ao fim de algumas semanas, Margaret soube que Pedro tinha morrido: recusou-se a respirar.

Para o veterinário Andy Williamson, entrevistado do documentário, a morte do cetáceo foi provocada pela separação.

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