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A última lontra que sobreviveu ao derrame de petróleo de 1989, quando um navio da Exxon Valdez encalhou no Alasca, morreu a 24 de junho. Homer foi uma das 2800 lontras afetadas pela poluição e uma das cerca de 30 a sobreviver.
A 29 de maio de 1989, um petroleiro da Exxon Valdez encalhou no Alasca (EUA), lançando dezenas de milhões de litros de petróleo na enseada Príncipe William. Mais de 250 mil aves marinhas morreram de imediato, vítimas da poluição. A 24 de junho deste ano, faleceu a última lontra sobrevivente, passados quase um quarto de século do derrame: Homer.
Esta fêmea foi uma das mais de 2800 lontras afetadas, com apenas cerca de 30 a sobreviverem. Homer foi resgatada do lodo e enviada para o zoológico e aquário Point Defiance, onde os especialistas lhe deram uma segunda vida. Desde então, a lontra tornou-se num símbolo das consequências de um dos piores desastres ambientais da História.
“É monumental que ela tenha sido a última sobrevivente do derramamento de óleo de Exxon Valdez. Era um animal incrível e o seu exemplo ensinou muitas pessoas sobre a importância da preservação”, afirmou Karen Wolf, veterinária-chefe do Point Defiance.
Homer morreu com 25 anos, a idade máxima registada na espécie, informa a associação Tree Hugger, e de causas naturais. “Muito dificilmente qualquer outra lontra sobreviveria àquele derrame”, acredita John Houck, diretor do Point Defiance e que, em 1989, foi um dos voluntários que acorreu a Homer, a localidade onde Homer foi encontrada e de onde veio o nome.