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Vídeo: Menina suspeita de ter síndrome rara que nunca afetou mulheres

Chama-se Sahana Khatun, tem 10 anos, e suspeita-se de que padeça da síndrome rara chamada “homem árvore”. A confirmar-se, Sahana, que vive no Bangladesh, torna-se na primeira paciente feminina. Veja o vídeo, da AFP.

A epidermodisplasia verruciforme é uma doença genética extremamente rara. Há poucos dias, foi conhecida a história de um homem, no Bangladesh, submetido a 16 intervenções cirúrgicas. Sahana Khatun pode ser a primeira mulher a padecer da doença conhecida como “homem árvore”.

Sahana Khatun é uma menina que está a receber tratamento no Hospital Universitário de Daca, para curar o que se julga ser uma das mais raras doenças do mundo.

Há poucos dias, foi conhecida a história de Abul Bajandar, precisamente conhecido como ‘homem árvore’. Teve de ser submetido a 16 cirurgias, ao longo de um ano. O homem, de 27 anos, retirou cinco quilos de verrugas. Conheça essa história.

Bajandar era uma das quatro pessoas em todo o mundo diagnosticadas com a doença genética. Aparentemente, há mais um caso, o que torna o Bangladesh no país do mundo com mais pacientes.

Sahana Khatun apresenta sinais da mesma doença, ainda que numa variante menos grave do que a de Abul Bajandar.

A menina de 10 será a primeira mulher do mundo a sofrer de epidermodisplasia verruciforme.

Espalhado pelo rosto, surgem os sinais desta síndrome. A paciente está a ser acompanhada pelos mesmos médicos que trataram o caso de Abul Bajandar, muito mais agressivo – de tal forma que os médicos tiveram dificuldade em perceber onde terminavam as verrugas e onde começavam as mãos.

As probabilidades de se tratar da mesma doença são grandes, mas Sahana irá ser submedida a novos exames clínicos.

Membro de uma família pobre, a menina viu surgir as primeiras verrugas há quatro meses. O crescimento abrupto levou os pais a procurar um médico.

“Espero que os médicos consigam remover as rugas da cara da minha linda filha”, desabafou Mohammad Shahjahan, pai da criança, em declarações reproduzidas pelo Observador.

Acredita-se que este caso seja mais simples do que o de Abul.

Veja o vídeo, da AFP:

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