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Vídeo: Mário Crespo com declarações polémicas sobre a saída da SIC

Mário Crespo afirmou que havia “interesse” da SIC em silenciar as notícias sobre a oposição ao regime de Angola, alegando que terá sido esse o motivo para ter sido afastado da estação de Carnaxide.

Convidado do Maluco Beleza, o podcast de Rui Unas, o antigo jornalista deu a conhecer que houve “uma violentíssima discussão por causa de transmissão de matéria proibida em relação a Angola”, nomeadamente as entrevistas a Rafael Marques e a dirigentes da UNITA, da CASA-CE e de outros movimentos políticos da oposição.

“Aparentemente, a Impresa, não tanto a SIC, tinha interesses em Angola”, acusou.

Foi esse “inconformismo editorial” que levou à saída de Mário Crespo da estação de Carnaxide.

“Havia de facto um interesse qualquer em que eu deixasse aquela área de produção”, ou seja, as notícias sobre a oposição ao regime angolano.

“Nunca fui um editor pacífico e a situação em Angola era muito dramática naquela altura”, salientou.

Como exemplo, o antigo jornalista lembrou que Rafael Marques “dava entrevistas de grande consequência”, uma das quais valeu ao próprio Mário Crespo um ‘cartão amarelo’.

“O Luís Marques, que era o diretor de conteúdo, admoestou-me seriamente porque a condução daquele tipo de noticiário ‘estava a prejudicar os nossos colegas em Angola’, como ele me disse”.

Já lá vão quatro anos e Mário Crespo ainda não sabe bem como se sente após a complicada saída da SIC.

“Há um pouco de tudo”, assumiu: “Claro que me senti defraudado, por me sentir intelectualmente desperto e espiritualmente capaz de continuar a conduzir o noticiário”.

Veja a primeira parte da entrevista, com as referências ao “interesse” da Impresa em Angola a surgirem a partir dos 08m45s.

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