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Vídeo: Manchester responde com um milhão ao incêndio em abrigo

fogo no abrigo Nada compensa a vida dos 43 cães que morreram no incêndio de ontem em Manchester, mas um milhão de libras vai ajudar a Manchester Dogs’ Home a cuidar dos cerca de 150 que foram salvos. Leu bem: Um milhão de libras em donativos recolhidos em menos de 24 horas.

Controlado o incêndio de ontem à noite no abrigo de animais Manchester & Cheshire Dogs’ Home, aberto desde 1893 em Manchester, na Inglaterra, é tempo de fazer contas aos estragos.

O fogo matou 43 cães (número que pode subir), mas os mais de 20 bombeiros e, em especial, a mais de uma centena de populares que foram ajudar permitiram salvar cerca de 150 cães, que agora necessitam de alojamento (visto que o abrigo foi destruído pelas chamas), água, ração e cobertores (sem esquecer os que necessitam de cuidados ao nível da medicação).

Ainda as chamas lavravam e já corria de boca em boca e nas redes sociais as palavras de ordem: é preciso ajudar! E Manchester, a cidade, ajudou em peso.

Em menos de 24 horas, os donativos à instituição ultrapassaram o milhão de libras (cerca de 797 mil euros).

“Eu não sei o que dizer. ‘Obrigado’ não é suficiente. O apoio financeiro superou de longe os nossos sonhos mais otimistas. As pessoas trouxeram de tudo, comida, cobertores, até brinquedos para os cães. Foram soberbas”, desabafou Lisa Graham, diretora da Manchester & Cheshire Dogs’ Home.

Apagado o incêndio, as instalações foram seladas pelas autoridades, que investigam a possibilidade de ter sido fogo posto. Um jovem continua detido, desde ontem, sob a suspeita de ter ateado as chamas. A investigação forense, segundo a polícia de Manchester, pode demorar mais de uma semana.

O santuário animal de Warrignton, em Cheshire, está a abrigar temporariamente os cerca de 150 cães salvos das chamas, mas é urgente encontrar soluções mais definitivas.

“Precisamos que as pessoas adotem e continuamos a trabalhar para isso. Recebemos em média 100 cães por semana e temos planos de contingência que vamos ativar. Para já, estamos a centralizar as operações em Cheshire. Esperamos reabrir dentro de sete a dez dias, mas temos de reconstruir e criar um novo bloco no canil, pois cerca de 60 a 70 espaços foram destruídos”, acrescentou Graham.

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