A mãe de Rodrigo Lapa, jovem assassinado em Portimão, admite a possibilidade de o padrasto ser o autor do crime, mas desmente uma má relação entre ambos. “Se foi realmente ele, só me culpo por ter posto um assassino em casa perto do meu filho”, disse, em declarações à SIC, no programa Queridas Manhãs. Veja o vídeo.
A mãe do jovem que foi assassinado em Portimão esteve presente no programa ‘Queridas Manhãs’, na SIC, e admitiu que o seu companheiro, padrasto de Rodrigo, possa ter sido o autor do crime. Até agora, Célia Barreto nunca admitira essa hipótese e defendera sempre o seu antigo companheiro, que entretanto viajou para o Brasil.
“Se foi realmente ele, só me culpo por ter posto um assassino em casa perto do meu filho”, afirmou, garantindo, no entanto, que não sabe quem matou o seu filho.
Célia Barreto desmente a alegada discussão relacionada com dinheiro, veiculada pela imprensa. E lamenta que não se descubra o culpado.
“Isto é um pesadelo. Eu só quero que isto acabe rapidamente. Tudo é um pesadelo. Não se descobrir um culpado. A polícia ter um suspeito e não ir à procura dele. Eles têm a morada, eu dei a morada e eles não foram”, desabafa.
Esta mãe diz também que foi pressionada a viver no Brasil, mas recusou-se a abandonar Rodrigo. Não confirma discussões, nas vésperas do crime, e diz que o fim do relacionamento foi pacífico.
Assegura que nunca mentiu à polícia: “Eu só disse a verdade e juro pelo que quiserem que sempre disse a verdade. O meu filho, onde quer que ele esteja, ele sabe que eu só disse a verdade”.
Confrontada com a relação entre padrasto e enteado, Célia Barreto negou qualquer conflitualidade (ao contrário do que afirmam os amigos).
“Tinham um relacionamento normal. O padrasto não era conflituoso e nunca existiu violência com ele [Rodrigo]”, disse Célia Barreto.
A mãe do menor contou que se sente “destruída, completamente” e que “chora em casa”. Recorda as últimas trocas de palavras com o filho e revela que falaram sobre a partida do padrasto para o Brasil – uma viagem programada e que ocorre logo após a morte do adolescente.
O caso continua a ser investigado pelas autoridades portuguesas, sendo que o padrasto é o principal suspeito.
Célia, ouvida pela Polícia Judiciária, não foi constituída arguida e mantém-se como testemunha do processo. Entretanto, foi-lhe retirada a guarda da filha.
Veja o vídeo.
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