O caso da professora alegadamente agredida na Escola Básica e Secundária do Cerco pela mãe de uma aluna de 12 anos deve ser resolvido em tribunal.
A direção da escola confirmou que houve uma agressão num espaço reservado ao corpo docente, mas a alegada agressora, a mãe de uma aluna do sexto ano, afirmou ao Porto Canal que nem conseguiu “tocar” na docente.
“Mal consegui tocar-lhe. Tomara eu fazer-lhe o que ela fez à minha filha”, afirmou.
A PSP, segundo a mesma televisão, admitiu que existe uma participação do incidente.
O caso ocorreu ontem ao início da tarde, quando a professora de matemática reteve o telemóvel de Susana Carina. A aluna contou que a docente se recusou a dar o aparelho e que a arranhou no braço.
De acordo com o Correio da Manhã, a docente estaria a reter o telemóvel até o poder entregar à direção da escola. A aluna terá informado os pais, usando o telemóvel de um colega, que foram à escola pedir satisfações.
Segundo o Público, o pai da aluna, Adriano Cabreira, estaria a falar com o diretor da escola, versão confirmada ao Porto Canal pelo próprio Adriano Cabreira. Terá sido por essa altura que a mãe encontrou a professora, de 43 anos, no segundo andar de um edifício.
Uma fonte da PSP, citada sem identificação pelo Público, adianta que a mãe da aluna “deu quatro bofetadas” à professora “depois de lhe puxar os cabelos”.
O incidente fez aumentar a preocupação do restante corpo docente. “Estamos preocupados com a nossa segurança, pela forma como os pais conseguiram entrar na escola sem que ninguém os impedisse”, afirmou um professor, ao CM, pedindo para não ser identificado.
Algumas aulas foram suspensas enquanto os docentes reuniam de emergência, num encontro em que terão acertado algumas exigências, ao nível da segurança, para apresentar à direção da escola.
A aluna está agora sob a alçada de um processo disciplinar.
Como se o caso não bastasse, ainda surgiu o rumor de que alguém na escola estaria infetado com Ébola. Apesar de falso, o boato tornou-se… viral e muitos pais se concentraram junto à entrada do estabelecimento de ensino.
“Os alunos é que espalharam o boato sobre o Ébola”, garantiu um funcionário, citado sem identificação pelo Público, confirmando que “o que aconteceu foi apenas a agressão a uma docente”.
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