Um jornalista da estação televisiva dos EUA está a ser elevado à categoria de herói, por ter ‘salvo’ um homem que estava em dificuldade, numa cheia. Mas fica toda a ideia de que o repórter não salvou a vítima e, pelo contrário, aproveitou-se daquele cenário para criar reportagem. Veja as imagens.
Steve Campion estaria prestes a entrar em direto, para fazer a cobertura das cheias que assolavam a região de Houston, no Texas. Ali ao lado, estava um homem, dentro de um carro, em verdadeiras dificuldades.
Nesse momento ouve-se um diálogo que se presume ser entre o jornalista e o repórter de imagem. “O que fazemos?”, perguntam-se, enquanto a vítima se debate com dificuldades.
Justiça seja feita a Steve Campion: deu um bom conselho à vítima. Diz-lhe que tem de abandonar o carro, que iria afundar-se. Mas o que sucede a seguir é tudo menos um salvamento.
Com o seu esforço – e é esse esforço que deve ser relevado –, o homem começa a nadar, até um banco de areia mesmo ali ao seu lado.
O jornalista decide então dar uma mão. E dá literalmente a mão, quando não havia vida em perigo. Mais: leva o microfone, como se estivesse em direto. Ora, um resgate decente obrigá-lo-ia a arregaçar as mangas e empreender um esforço bem maior.
A vítima está perfeitamente segura, mas o jornalista insiste em não largar o idoso, perguntando-lhe insistentemente se estava bem. A resposta é sempre positiva.
Esta é a leitura que as imagens permitem, mas nas redes sociais Steve Campion foi elevado à classe de herói.
Veja o vídeo.