Vídeo: Gémeos unidos pela cabeça são separados e trocam o primeiro olhar

Os irmãos gémeos Jadon e Anias McDonald nasceram unidos pela cabeça e viveram nessa condição durante 13 meses. A cirurgia que os separou veio uni-los. A imagem da primeira vez que se encaram é arrebatadora. Veja o vídeo.

Desde o parto destas crianças unidas pela cabeça, começou a ser planeada a operação cirúrgica, que foi finalmente realizada e durou 27 horas. Tão perto mas tão longe, os irmãos gémeos puderam olhar-se nos olhos. E esse momento ficou registado numa imagem.

Jadon e Anias McDonald nasceram a 13 de outubro de 2015 e no dia do parto os pais já sabiam que esta família tinha pela frente uma luta titânica.

Durante o período de gestação, os fetos desenvolveram uma xipofagia, um distúrbio genético extremamente raro, em que irmãos gémeos ficam unidos numa parte do corpo: neste caso, a cabeça.

Uma equipa de médicos multidisciplinar começou a definir todos os detalhes desta operação, que se realizou há um mês, no Hospital de Montefiore, em Nova Iorque. Uma intervenção cirúrgica bem sucedida.

A CNN pôde acompanhar de perto, em exclusivo, o dia a dia desta família e a “primeira vez” que se repetiu. Pela primeira vez, Jadon e Anias dormiram em camas separadas, pela primeira vez, receberam colo. E pela primeira vez, puderam olhar olhos nos olhos.

O primeiro olhar foi registado numa fotografia. Os gémeos trocam um olhar cúmplice e transmitem sinais de união sentimental, perdida que foi a quase trágica união física.

A operação correu bem, há esperança e felicidade. Mas nem tudo foi um mar de rosas. As duas crianças enfrentaram diversas complicações, sobretudo Anias.

Apesar de tudo, o neurocirurgião que liderou esta operação, James Goodrich, nota “melhoras incrivelmente rápidas”.

Entretanto, no Facebook, Nicole McDonald, a mãe dos bebés, vai publicando detalhes desta história enternecedora.

“Quão apropriado é o facto de o Dia de Ação de Graças estar a chegar… Nunca estive tão grata na minha vida”.

O pai, Christian McDonald, divide as suas preocupações entre um presente e um futuro de desafios.

“Não é que não esteja otimista, mas estou sobretudo curioso em saber o que o futuro lhes reserva”, diz.

Veja a reportagem da CNN.