Por todo o mundo, 13 por cento das mulheres fuma canábis durante a gravidez, para minorar as dores e os enjoos. Mas quais são os riscos para o bebé em gestação?
Nos EUA, o uso de marijuana para fins medicinais é legal em metade dos estados desde junho deste ano, o que levou a um aumento do consumo por mulheres em estado de gravidez, assim como a uma maior procura de informação sobre a subtância.
Um estudo recente, publicado na Biological Psychiatry, demonstrou que 13 por cento das grávidas, a nível mundial, fumou canábis durante a gravidez.
Na maioria do casos, o recurso à erva serviu para diminuir as dores, evitar enjoos e controlar o apetite.
Mas quais são os riscos da canábis para o feto em gestação?
Uma pesquisa comparou crianças cujas mães fumaram tabaco durante a gravidez com outras cujas mães fumaram canábis.
A comparação demonstrou um reforço da espessura dos córtices frontais, o que ainda está no campo da teoria: a ciência ainda não conseguiu provar quais os verdadeiros efeitos de ter córtices frontais mais espessos.
Tal significa que não se conhecem os verdadeiros efeitos da canábis na gestação, pelo que a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que não se fume durante a gravidez.
“As crianças expostas ainda no útero à canábis demonstram problemas de atenção, aprendizagem, memória e comportamentais e uma maior probabilidade de consumirem canábis quando forem adultas”, sustenta a OMS.
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