Um estudo sobre o tabagismo na gravidez analisou os comportamentos de fetos de mães fumadoras e não fumadoras. A pesquisa, liderada pela investigadora Nadja Reissland, da Durham University, mostra as diferenças. E serve de incentivo ao não tabagismo durante a gravidez. Veja as imagens, com a explicação de Nadja Reissland.
O tabagismo durante a gravidez tem efeitos muito nefastos para o bebé. Esta verdade é incontestável e até as futuras mães fumadores têm noção de que estão a provocar dano no feto.
Segundo uma pesquisa liderada pela investigadora Nadja Reissland, da Durham University, quando a grávida fuma, o seu feto reage.
Nesta investigação, foram analisados os movimentos do feto e comparados casos em que as futuras mães eram fumadoras e outros em que as mulheres grávidas não fumavam.
Quatro mulherem fumavam 15 cigarros por dia e as restantes não fumavam.
As mulheres foram acompanhadas durante as 24.ª e a 36.ª semanas de gravidez.
Entretanto, os investigadores realizaram ecografias 4-D, que permitiram verificar as expressões do rosto do feto e os movimentos que faziam.
Os fetos de mães fumadoras tocavam muito mais nas próprias bocas que os restantes, sendo que esse movimento está, segundo os investigadores, relacionado com o cigarro.
As razões apontadas para as reações do feto prendem-se, segundo os cientistas, com atrasos no desenvolvimento do sistema nervoso central, que é responsável, precisamente, pelos movimentos.
Também no que diz respeito aos movimentos faciais, notaram-se diferenças.
“Penso que deveremos fazer vídeos educacionais, para mostrar às mulheres grávidas e encorajá-las a deixar de fumar durante a gravidez”, realça Nadja Reissland.
Neste vídeo, pode ver as diferenças entre os comportamentos dos fetos, consoante os hábitos tabágicos das respetivas mães.