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Vídeo: Falsa cega burla o Estado e é apanhada através do Youtube

montraFez-se passar por cega e recebeu, durante oito anos, cerca de 235 mil euros de pensão de invalidez, por cegueira. A burla ao Estado italiano durou até que a mulher foi apanhada pela Guarda das Finanças de Torino, que colocou o vídeo no Youtube, onde esta italiana surge a limpar uma varanda, a ver uma montra, em Pinerolo, província de Torino. E sem óculos.

Uma italiana de 66 anos passou por cega e foi apanhada a ver montras, a passear nas ruas de Pinerolo e a fazer compras, através de um vídeo colocado no Youtube. O facto não seria notícia nem relevante, se não se tratasse de uma falsa cega, uma mulher sem problemas de visão, mas que desde 2004 recebe uma pensão de invalidez por cegueira.

Esta italiana via, afinal, melhor do que ninguém… Dispensava até óculos. Recebeu indevidamente uma pensão que ronda os 235 mil euros, durante oito anos, desde o dia em que foi declarada cega por parte do sistema de saúde de Itália.

O vídeo no Youtube foi gravado pela Guarda de Finanças de Torino. Nesse vídeo, a mulher surge a apreciar as montras, sem sequer disfarçar a falsa cegueira, em Pinerolo, cidade localizada na província de Torino. Há ainda imagens que comprovam que a mulher italiana é capaz de atravessar uma rua, olhando de um lado para o outro, ou de limpar uma varanda.

Os agentes das Finanças estavam já a fiscalizar a ação da mulher e intercetaram-na, pedindo-lhe que rubricasse um documento. A mulher fê-lo, sem qualquer dificuldade.

Agora, enfrenta um processo de fraude, sendo certo que, feita prova desta burla, a mulher terá de devolver todo o dinheiro que recebeu indevidamente, ao longo dos últimos oito anos, com uma multa. É um dos muitos casos de pensões fraudulentas que existem em Itália (e em todos os países), sendo que os transalpinos aplicam métodos de fiscalização mais apertados.

Estima-se que, naquele país, quase 2,8 milhões de pessoas sejam beneficiárias de pensões de invalidez, que custam ao Estado milhões de euros. Veja as imagens.

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