Vídeo: Enterra o filho e duas semanas depois descobre que ele está vivo
A 12 de maio, Frank Kerrigan viu o filho descer à terra, na mesma campa da mãe, na Califórnia (EUA). Duas semanas depois, um amigo que esteve no funeral telefonou-lhe: “Estás sentado? O teu filho está vivo”. Soube-se, agora, que a polícia identificou um cadáver com base a partir de uma fotografia errada.
O caso está a ser hoje destacado em alguma imprensa norte-americana porque Frank Kerrigan, de 81 anos, exige esclarecimentos e prepara-se para avançar para tribunal.
A morte de Frank Kerrigan, de 57 anos e filho do homem com o mesmo nome, foi registada pelo médico-legista do condado de Orange a 6 de maio. Segundo as autoridades, a identidade do cadáver encontrado nas proximidades de uma loja em Fountain Valley foi confirmada pela análise das impressões digitais.
No entanto, cerca de duas semanas após o funeral, o ‘morto’ – que é sem-abrigo e sofre de perturbações mentais – visitou um amigo da família que esteve no funeral.
“É um milagre que o meu filho esteja vivo, mas isso não apaga a dor e luto que vivemos desde que tudo isto começou”, afirmou o Frank Kerrigan pai.
A irmã do ‘morto’, Carole Meikel, de 56 anos, exige que as autoridades expliquem a troca da identidade do cadáver: “É fácil de ver que houve negligência, não se preocuparam porque era um sem-abrigo. Foi tudo despachado porque não devem ter cumprido todos os procedimentos”.
Matthew Easton, o advogado da família, prepara uma queixa contra o condado de Orange por violação dos direitos civis e pelos danos e sofrimento causados aos Kerrigan. A indemnização a reclamar ronda os dois milhões, 20 mil dos quais para compensar as despesas do funeral.
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