A cantora Katy Perry está no centro de uma nova polémica, agora por “blasfémia”. De acordo com os mais de 50 mil signatários de uma petição, a norte-americana ofende o Islão numa passagem do videoclip do novo tema, “Dark Horse”.
Aos um minuto e 15 segundos, Katy Perry, que aparece vestida como uma mistura entre uma faraó e uma deusa egípcia, envia um raio que destrói o colar de um homem. Só que nesse colar, alegam os manifestantes, está escrito “Alá”, o termo em árabe para Deus.
“A música devia espalhar o amor e não o ódio”, refere o texto da petição que exige ao Youtube que retire o “Dark Horse”.
Acusando Katy Perry de ser “racista”, os signatários salientam que a “blasfémia” não afeta apenas os muçulmanos, pois “usar o nome de Deus de uma forma irrelevante e de mau-gosto seria considerado inapropriado por qualquer religião”.
As acusações não são propriamente novas para a cantora, filha de um pastor pentecostal e que afirma ter-se afastado da religião organizada. A atuação nos American Music Awards, que recorreu ao universo das ‘geishas’, foi criticada como ofensiva para a cultura japonesa.
“Estava apenas a tentar fazer uma performance muito bonita, inspirada num lugar pelo qual tenho tanto amor e onde encontro tanta beleza”, defendeu-se, na altura, Katy Perry.
A petição a exigir a retirada do vídeo tem como primeiro signatário West Yorkshire e a maioria provém do Reino Unido. Seguem-se vários países muçulmnanos, como Arábia Saudita, Paquistão e Qatar.
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