Vídeo: Conheça a Sweetie, que apanhou três portugueses a abusar de crianças na net

https://www.youtube.com/watch?v=aGmKmVvCzkw O seu nome é Sweetie. É uma menina virtual, que caça pedófilos na Internet. Nasceu de um projeto de uma ONG holandesa e apanhou três portugueses, entre os mil que foram identificados. Conheça esta criança, de 10 anos, que não é vítima de pedofilia e que transforma os predadores sexuais em presas.

No combate à pedofilia, uma ONG holandesa chamada ‘Terre Des Hommmes’ [em Português, ‘Terra dos Homens’] criou uma menina virtual, de 10 anos de idade, nacionalidade filipina, que tem como objetivo apanhar pedófilos que procuram abusar de crianças através da Internet.

Já foram identificados mil pedófilos, entre os quais três portugueses, apanhados em flagrante, na Internet, a cometer crimes de abuso sexual através de webcams.

A Sweetie é uma imagem virtual que todos os dias se senta num computador e estabelece diálogos com homens, sendo que acaba por encontrar predadores. A sua missão é a realidade de milhões de crianças, que são alvos fáceis na Internet, vítimas de pedidos e pagamentos, para que façam da sua webcam um expositor, e do pedófilo, que ordena.

Há algo que estes pedófilos – apanhados pela menina virtual – não sabem: precisamente o facto de estarem a falar com um ser virtual. Mas os diálogos são reais. A Sweetie virtual é uma menina, mas a Sweetie real é um caça-pedófilos.

A Sweetie inverteu os papéis e tornou os predadores alvos fáceis. Através de um contacto através da Internet, são localizados e acabam presos pelas autoridades.

A ONG já conseguiu identificar um milhar de pedófilos, que não são apenas oriundos de diversos países de todo o mundo, entre os quais Portugal (três abusadores foram apanhados).

Com este projeto, a ONG holandesa pretende travar o fenómeno da pedofilia através da Internet, que deixa vulneráveis milhões de crianças em todo o mundo.

“Criámos uma menina virtual de 10 anos. Os predadores estavam dispostos a pagar a Sweetie para que realizasse atos sexuais em sua webcam”, relatou o diretor da secção holandesa da ONG, Albert Jaap van Santbrink, num conferência de imprensa em Haia, na Holanda.