A China está quase a chegar à Lua. Hoje, a sonda Chang’e-3 deixou à órbita lunar e prepara-se deixar na superfície o “Coelho de Jade”, um veículo de exploração. Quando o “Coelho” alunar, a China será o terceiro país a pousar na superfície do satélite da Terra.
Um pequeno passo para o homem, um salto para o “Coelho de Jade”. A China anunciou hoje ter colocado em órbita lunar a sonda Chang’e-3, a bordo da qual segue o veículo de exploração com o qual o ‘império do meio’ pretende tornar-se na terceira potência a chegar à Lua: o “Coelho de Jade”.
A sonda atingiu a órbita da Lua depois de 112 horas de viagem, tendo partido do Centro de Lançamento de Satélites de Xichang, no sudoeste da China. Depois de estabilizar, a Chang’e-3 vai tentar a tão desejada alunagem, deixando na superfície lunar o “Yu Tu”, o nome em mandarim do “Coelho de Jade”. As perspetivas apontam para que a alunagem seja possível dentro de cerca de uma semana.
O veículo de exploração, com seis rodas, está equipado para trabalhar a todo o terreno, podendo ser teleguiado a partir da Terra. Durante três meses, o “Coelho de Jade” deverá explorar a região conhecida como “Baía do Arco-Íris”. Se o “Yu Tu” alunar, a China tornar-se no terceiro país a conquistar tal feito, depois de EUA e Rússia (ainda no tempo da União Soviética).
As missões espaciais da China começaram a destacar-se em 2003, ano em que os primeiros taikonautas realizaram viagens espaciais tripuladas. O país foi o terceiro (depois da Rússia e dos EUA) a colocar um homem no Espaço. As abordagens à Lua começaram em 2007, com a Chang’e-1, uma nave não tripulada que orbitou o satélite da Terra durante 16 meses, sendo depois enviada para colidir com a superfície lunar.
De acordo com a lenda, o “Coelho de Jade” vive na Lua e fabrica com a companheira Chang’e e fabrica, num almofariz, o elixir da imortalidade.
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