Durante oito dias, Seco não arredou pata de uma porta de um hospital, no Brasil. O cão vivia na rua com Lauri da Costa, um sem-abrigo que fora hospitalizado após uma agressão. A fidelidade do animal levou os médicos a autorizarem o homem a vir visitar o amigo.

O mais recente exemplo de que o cão é o melhor amigo do homem veio do estado de Rio Grande do Sul, no Brasil. Durante oito dias, Seco permaneceu à porta da unidade de saúde, esperando pelo regresso do dono.

O caso começou quando Lauri da Costa, um sem abrigo da cidade de Passo Fundo, foi agredido com uma pedrada no rosto.

O homem deu entrada na urgência hospitalar, mas Seco, o cão com quem tem compartilhado a vida nas ruas ao longo dos últimos quatro anos, não foi autorizado a entrar.

Depois de assistido, Lauri da Costa não recebeu alta hospitalar. Durante o tratamento, os médicos diagnosticaram-lhe cancro da pele.

O homem ficou internado, mas o cão continuava sem arredar pata da porta da urgência.

Os médicos, enfermeiros e restante pessoal do hospital não demoraram a aperceber-se da situação, fornecendo-lhe água e comida durante os oito dias que esperou pelo dono.

A espera compensou: os médicos, sensibilizados pela fidelidade de Seco, autorizaram Lauri da Costa a vir ao piso térreo para ver e estar com o amigo.

O vídeo desse reencontro, feito por uma associação local de proteção dos animais, está a emocionar as redes sociais.