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Vídeo: Cadela salva da morte num albergue de animais

No dia em que um albergue de animais situado em Granada (Espanha) acolheu Barilla, esta cadela parecia ter o destino traçado. O ‘Dog House’ recebeu um paciente frágil, subnutrido e em grandes dificuldades. E bastaram sete semanas para que Barilla ‘resuscitasse’. Veja o vídeo.

Se a matemática ditasse leis nesta história de Barilla, dir-se-ia que as probabilidades desta cadela sobreviver seriam de 10 por cento. Mas na lei da vida e do afeto a ciência fica de fora e entra a emoção.

E foi com emoção que a história desta simpática cadela foi acolhida e propagada nas redes sociais. É uma viagem com final feliz e conta o desvio que parecia ter a morte como destino.

Barilla chegou ao albergue de animais de Granada, em Espanha, com apenas sete quilos e meio. Os seus ossos quase trepassam a pele suja e mal tratada. A cadela praticamente não se mexia e expressava uma fraqueza tão grande que deixou os veterinários preocupados.

Um dos primeiros sinais de afeto que recebeu foi o batismo. “Barilla”. Assim passou a ser chamada, com o nome de uma marca de esparguete, por ser tão fina.

Chegou a hora de colocar o coração (partido) de lado e pôr a ciência em ação. Mas não a matemática. Graças aos tratamentos médicos que recebeu, a cadela recuperou peso, alimentou-se, viu ser coradas as feridas (emocionais) e recebeu amor.

Hoje, sete semanas depois de ter sido transportada para o ‘Dog House’ de Granada, Barilla ganhou igual número de quilos e está restabelecida. O seu nome já nem faz sentido. Pesa agora 20 quilos.

Seria bom que a história deste animal fosse única. Mas não é. Aliás, deve ser lida como uma homenagem a tantas pessoas que salvam animais de rua, abandonados. Eduardo Rodriguez, dono do albergue, revela ao Daily Mail que a sua aventura no resgate de animais começou quando ainda era criança.

“Desde pequeno que os salvo e estou habituado a encontrá-los em más condições. Porém, nunca tinha visto um em tão mau estado de saúde como este”, revela, àquele jornal britânico.

O veteniário revela também que seria difícil a Barilla sobreviver “mais um dia”, se não tivesse sido encontrada. Recebeu água e alimentação, por via intravenosa. Não andava e só recuperou essa capacidade cerca de um mês após intensos tratamentos.

E para onde foi a cadela? Eduardo Rodriguez é veterinário não só por amor à ciência, mas porque tem coração mole e adora animais. “Somos inseparáveis”, diz.

Barilla passou a ter um dono e viajou para uma casa onde moram outros cinco cães, que também foram resgatados por Rodriguez.

Veja o vídeo.

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