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Vídeo: Português no Guiness após maratona de bateria com quase 133 horas

Carlos Santos, baterista de Castelo Branco, bateu um recorde do mundo, em nome de uma causa: a alienação parental. O músico tocou durante 132 horas e 58 minutos, superando a anterior marca, que era pertença de Kunto Hartono. Além de baterista, Carlos é pai e não tem contacto com o filho por alegados “incumprimentos” da mãe e por culpa dos “tribunais que são lentos”. Veja o vídeo da sua maratona na bateria, que pretendeu alertar a comunicação social para a sua causa.

Chama-se Carlos Santos, é baterista e inscreveu, no passado sábado, o seu nome no livro de recordes mundais, numa ação que decorreu no Fórum de Castelo Branco.

Mas entrar no Guinness não é o objetivo deste baterista de Castelo Branco, quando a 9 de novembro começou a tocar o seu instrumento de eleição.

A finalidade desta maratona na bateria – ao longo de 132 horas e 58 minutos, mais 10 horas do que o anterior máximo, de Kunto Hartono – era chamar a atenção mediática para a sua causa.

E a sua causa é a luta contra os problemas resultantes da alienação parental. O baterista é pai e não consegue encontrar-se com o filho, que está em França.

“O meu filho está em França e eu raramente tenho contacto com ele. Só quando apetece à mãe. Tentei por todas as vias informar o tribunal dos incumprimentos que já se somam, mas os nossos tribunais são lentos”, conta Carlos Santos, em declarações reproduzidas pela agência Lusa.

Assim, decidiu criar um evento capaz de cativar os meios de comunicação. Um recorde do mundo seria o ideal, mas tinha pela frente longas horas de bateria, o que não seria fácil.

Sentou-se na sua bateria e, apoiado por largas centenas de pessoas, foi cumprindo etapas. No passado sábado, atingiu o seu fim.

E quer agora que “esta mensagem seja divulgada por todas as redes sociais e órgãos de comunicação social, já que este é um assunto cada vez mais presente na nossa sociedade desestruturada”, afirma, citado pela Lusa.

O filho deste baterista de Castelo Branco tem 4 anos de idade, tantos quantos os anos de angústia de Carlos. Desde o nascimento da criança, raras foram as vezes que a pôde ver.

“Quero dedicar este recorde ao meu filho”, diz, após um feito que suscitou alguma emoção.

Carlos Santos – que no dia 10 de novembro superou a melhor marca nacional, de 24 horas, pertença de Joaquim Galhardo, um baterista de Nisa – espera agora que o Guinness reconheça e faça a homologação desta nova marca. Mas espera, sobretudo, poder ver o seu filho.

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