Na noite de sexta-feira, o mundo ocidental vai estar debaixo de uma Lua Negra. Tal como na fase nova, a Lua está entre a Terra e o Sol: a diferença é que não vemos a parte vísivel.
Este fenómeno natural ocorre quando a Lua se intromete entre o Sol e a Terra, tal como na fase de Lua nova. A diferença é que o brilho da estrela será tão intenso que não nos permitirá ver o reflexo da luz na superfície da Lua, obscurecido pela sombra da Terra.
Trata-se de algo muito raro porque necessita de conjugar diversos fatores, como recorda o jornal The Telegraph: o principal é que têm de ocorrer duas Luas novas no mesmo mês, mas também acontece à terceira Lua nova numa mesma estação e num mês sem Lua nova ou sem Lua cheia.
Um astrónomo citado pelo site Space refere que a Lua Negra ocorre a cada 32 meses, explicando tratar-se de uma disfunção entre o calendário lunar, em que um mês tem uma duração média de 29,5 dias, e o calendário gregoriano, seguido pela maioria dos países.
E não é à toa que se chama Lua Negra: bem vai poder olhar para o céu, amanhã, que só conseguirá ver estrelas.
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