Um dos mais deslumbrantes animais marinhos é uma presença regular junto a Filicudi, uma ilha na Itália. Só que as alforrecas são também tóxicas para a espécie humana e, depois de um mergulhador ter filmado ‘A invasão das Medusas’, os turistas fugiram e deixaram o comércio em desespero.
As alforrecas, também conhecidas como águas-vidas, medusas e mães-de-água (entre outros nomes), são das espécies mais deslumbrantes da vida marinha, quer pela forma como ‘dançam’ na água, quer pelas tonalidades e transparências invulgares.
Só que estes pequenos animais são também um desespero para o homem: à exceção de uma espécie, a irukandji, as picadas não são fatais, mas nem por isso deixam de ser extremamente irritantes.
Juntando estas duas premissas, é fácil concluir o que acontece quando as alforrecas aparecem em mares de zonas turísticas, como acontece com frequência em Filicudi.
Nesta ilha em Itália, a presença das medusas é tão habitual que um mergulhador, Dario Lopes, ganhou o hábito de as filmar.
O problema é que um dos vídeos, ‘A invasão das Medusas’, tornou-se viral. A ‘nuvem’ visível nas imagens é composta “por indivíduos em todas as fases de maturação, a partir de larvas de adultos”, explicou o mergulhador: “o estranho é que a presença de medusas microscópicas, recém-nascidas, é típico dos meses de inverno, mas este ano estamos a vê-la agora”.
Ao divulgar a realidade, Dario Lopes tornou-se no “homem mais odiado das ilhas Aeolian/Líparas”: é que os turistas fugiram, deixando em desespero o comércio local.
