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Vídeo: Agente de elite da PSP explica como Portugal lida com ameaça terrorista

A ameaça terrorista volta a pairar no mundo e o comandante do Grupo de Operações Especiais (GOE) da PSP veio a público explicar como é que a força por si comandada se prepara para lidar com os riscos e ameaças terroristas no mundo moderno.

Na SIC, o comissário Francisco Fonseca revelou como são encarados os desafios que o terrorismo coloca atualmente.

“Vivemos em sociedades de risco e temos quase que nos habituar a situações” como a de Estrasburgo, salientou este agente que comanda uma força de elite da PSP.

Francisco Fonseca explicou também que o terrorismo é “incerto e muito dinâmico” e isto confere “uma dificuldade” para a polícia.

No caso de Portugal, o comandante do GOE revela que as autoridades “estão sempre preparadas” para qualquer eventualidade.

“Desde os protocolos que estão perfeitamente elaborados e treinados para colocar em prática nestas situações”.

O agente desta força de elite salientou que “não se pode evitar 100 por cento” este tipo de situações.

Francisco Fonseca explicou ainda que o desafio no futuro para as polícias será conseguir “referenciar pessoas que ainda não foram detetadas pelas autoridades” e “detetar o momento em que vão levar a cabo o atentado”.

Reconhecendo não ser a pessoa competente para explicar qual o risco de terrorismo que se coloca a Portugal, o comandante do GOE explicou a parte mais operacional de como o país está organizado para responder numa eventual situação de terrorismo.

“Há autoridades que fazem essa avaliação conjuntamente com os serviços e forças de segurança”, disse, salientando que “hoje todo o português começa a ver” uma “aposta na prevenção.

“Vejam-se os casos nos aeroportos de Lisboa, Porto e Faro, no caso dos centros históricos de Lisboa e Porto, nos pontos mais turísticos e sensíveis, vemos cada vez mais polícias com mais material e maior preparação para lidar com determinadas situações.”

Na SIC, Francisco Fonseca salientou que se trata de um “policiamento de visibilidade”.

“Também temos que nos habituar a ver esse policiamento mais musculado nas ruas à semelhança do que acontece por essa Europa fora.”

Veja as declarações em vídeo

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