Rodrigo Guedes de Carvalho fez um tributo a Valentina, com uma mensagem aos telespectadores da SIC, no Jornal da Noite, em que fala de uma morte “tão absurda ou inqualificável”. “Valentina é a mais recente de tantas histórias que conhecemos. Cada uma deve merecer-nos sempre o mesmo espanto, respeito e tristeza”, concluiu o pivô. Veja o vídeo, que percorre as redes sociais.
No Jornal da Noite, da SIC, Rodrigo Guedes de Carvalho dedicou uma mensagem ao caso da morte de Valentina, uma reflexão sobre a lei da vida, com a “morte injusta, quase sempre”, mas neste caso “absurda e inqualificável”.
“De todas as imagens desta pandemia ficarei marcado pelas centenas de caixões alinhados à espera de descer para uma vala comum. É uma imagem que julgávamos só ser possível em guerras, terramotos. Nesta profissão, são poucos os dias em que não falamos de fatalidades. É, por isso, muito importante não adormecermos e não deixarmos que uma morte seja para nós banal”, referiu Guedes de Carvalho.
O pivô recorda que eu quase três décadas de deu notícias que não queria ter dado, mas que “fazem parte” da sua profissão.
“Aqui, anunciei mortes de amigos. Partilhei com várias gerações de portugueses comoções coletivas, acidentes que levaram tão jovens pessoas que admirávamos, ou mortes mais esperadas de pessoas mais velhas, mas que fizeram, juntos, ficar em silêncio, por homens e mulheres que foram coragem, resistência e bondade, e que deixaram o mundo melhor do que o encontraram”, continuou.
“Sim, a morte virá. É a lei da vida, muito injusta, quase sempre. Mas nunca tão absurda ou inqualificável, tão ao contrário de tudo em que queremos acreditar como uma criança assassinada em família”, referiu Rodrigo Guedes de Carvalho, referindo-se já a Valentina, de forma direta.
“Valentina é a mais recente de tantas histórias que conhecemos. Cada uma deve merecer-nos sempre o mesmo espanto, respeito e tristeza”, concluiu.
Veja o vídeo:
O pai e a madrasta são os únicos suspeitos da morte da criança. Foram ouvidos nesta terça-feira, no Tribunal de Leiria, depois de emitido um relatório preliminar da autópsia, que dá conta de agressões graves a Valentina, como causa da morte.
Esse relatório deverá desmentir a versão apresentada pelo pai, que terá confessado o crime, justificando-o como um acidente. A ocultação do cadáver terá sido justificada com o pânico, segundo a versão do progenitor.
A Polícia Judiciária tem fortes indícios de que Valentina foi assassinada, por asfixia, numa casa de banho da residência do pai. Aquela autoridade não confirma se o suspeito indicou o local onde terá ocultado o corpo da menina de 9 anos.
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