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Vida Ativa: Há seis arguidos por alegada fraude ao Serviço Nacional de Saúde

Seis pessoas foram constituídas arguidas no âmbito do processo Vida Ativa, que investiga uma suspeita de burla ao Serviço Nacional de Saúde (SNS). Os arguidos são um farmacêutico, quatro médicos e um gerente de farmácia, revela a Polícia Judiciária (PJ), em comunicado.

O farmacêutico, de 45 anos e proprietário de duas farmácias, foi presente a primeiro interrogatório judicial e ficou sujeito à obrigação de permanência na habitação, à proibição de contactos com os coarguidos médicos e à suspensão do exercício da função profissional.

Os outros cinco suspeitos foram constituídos arguidos, não sendo revelado se lhes foram aplicadas medidas de coação.

De acordo com a nota da PJ, os seis envolvidos estão “fortemente indiciados pela prática dos crimes de burla qualificada ao Estado, falsificação de documentos agravada e de corrupção”.

“A atividade criminosa consistia num esquema fraudulento de venda fictícia, massiva, com apresentação indevida de receituário para medicamentos com elevado valor de comparticipação pago pelo Estado, revertendo o lucro para os arguidos”, acrescenta a PJ, referindo ainda ter recolhido “abundantes elementos probatórios”.

Conduzida pelo Departamento de Investigação Criminal de Leiria , a operação Vida Ativa incide sobre uma possível fraude que, nos últimos cinco anos, terá causado ao SNS um prejuízo “não inferior a três milhões e quatrocentos mil euros”

Foram realizadas cinco buscas domiciliárias e 15 não domiciliárias em duas farmácias, em Abrantes e em Lisboa, e em seis consultórios médicos em Abrantes, Ourém, Oliveira de Frades e em Coimbra.

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