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Vergonha de viver em Portugal!

cuidados paliativoshospital 600Notícias como estas fazem-me ter vergonha de ser português e por outro lado achar que os portugueses são muito melhores que a maioria dos nossos governantes e pessoas que têm responsabilidades neste país. Tenho vergonha de viver em Portugal e de ser português com alguma casta de governantes (nem todos felizmente!)

Um doente, de 60 anos, em situação de doença oncológica esperou dois anos por uma colonoscopia que depois confirmou um cancro em estado avançado, inoperável.

Adianta muito o ministério da Saúde lamentar profundamente e achar uma situação intolerável! O doente vai morrer ou ficará muito limitado na sua vida. O diagnóstico precoce é um cavalo de batalha na medicina moderna, no tratamento com êxito de casos como este. Mas a negligência foi o que aconteceu.

Um caso como este é esclarecedor das nossas políticas para a saúde. Sempre e sempre o cortar, cortar, o poupar, poupar, dá nisto!

Qualquer português fica atónico e não tem palavras perante uma situação destas.

O pior, como sempre, não há culpados. A culpa evidentemente recai na pessoa que tinha a doença, que não a tivesse (riso sarcástico).

Quem está doente está tramado neste país. Este país vai de mal a pior, sempre dividido. Esta situação é exemplificativa na divisão entre as pessoas sãs e as pessoas doentes. A seriação chega a este ponto, os saudáveis vão sobrevivendo, os doentes são um empecilho e é bom que morram que assim não se gasta dinheiro.

Ao que chegou este país ao nível de dignidade não passam de uns trapaceiros, indignos e vermiculosos!

País indigno, governado por gente menor. O mínimo, o Ministro da Saúde, Paulo Macedo deveria demitir-se ou ser demitido pelo Primeiro-Ministro, Pedro Passos Coelho e ser dada uma explicação aos portugueses. Os serviços médicos devidamente inquiridos, médico, director do serviço, director do hospital, etc., e um relatório final do que sucedeu, podendo haver demissões.

Primeiro a saúde e depois a porra do défice e da economia! Estou estarrecido e indignado, pode um dia acontecer-me a mim ou a um de nós.

Quem não tiver dinheiro para se tratar morre pura e simplesmente, quem tem dinheiro e contactos safa-se… O director do Hospital, o chefe de serviço, o médico que fez a consulta, o Ministro, o Primeiro-Ministro não têm problemas desses. É tão fácil falar-se dos outros e em seara alheia. O problema é quando nos toca a nós!

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