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Vereadora assassinada com suspeitas de crime político

A vereadora e ativista Marielle Franco, eleita pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), foi assassinada nesta quarta-feira, sendo que há suspeitas de que se tenha tratado de um crime político. O motorista da também perdeu a vida.

Marielle Franco, vereadora no Município do Rio de Janeiro, foi morta a tiro no bairro do Estácio, naquela cidade brasileira.

O crime com contornos políticos, que juntou indignação ao pesar. As autoridades suspeitam de que Marielle tenha sido executada.

A vereadora foi baleada quando seguia de automóvel. Os tiros partiram de outro carro, com os ocupantes a darem início a uma fuga, sem roubo.

Também o motorista perdeu a vida, com uma terceira pessoa a sofrer ferimentos ligeiros.

Marielle era uma voz ativa na luta pelos direitos das mulheres negras. Horas antes de ser assassinada, tinha participado num evento que versava o tema ‘Jovens Negras Movendo as Estruturas’.

“Marielle Franco é mulher negra, cria da Maré e defensora dos Direitos Humanos. É socióloga e vereadora da Câmara do Rio de Janeiro pelo PSOL”, pode ler-se, na apresentação que a parópria escreveu,, no Twitter.

Um dos derradeiros tweets da sua conta é perturbador.

“Mais um homicídio de um jovem que pode estar entrando para a conta da PM. Matheus Melo estava saindo da igreja. Quantos mais vão precisar morrer para que essa guerra acabe?”, escreveu, horas antes de ser baleada.

Diversas personalidades brasileiras, de diferentes quadrantes, da política à cultura, estão a homenagear Marielle Franco, em diferentes redes sociais.

“Tiraram a vida de Marielle Franco. Assassinaram uma guerreira. Por ser negra, por ser mulher e por ser guerreira. Marielle dedicou sua vida à luta contra a injustiça e a barbárie. Isso não pode ficar assim. Não podemos nos calar!”, escreveu Gregorio Duvivier.

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