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Venezuela: Nicolás Maduro acusa Pedro Sánchez de submissão a Donald Trump

O presidente venezuelano acusou o chefe do Governo espanhol, Pedro Sánchez, de colocar-se numa “posição nefasta” ao anunciar que reconhecerá Juan Guaidó como presidente interino se em oito dias não forem convocadas eleições presidenciais na Venezuela.

“É uma posição nefasta a do presidente Pedro Sánchez, de unir-se, de se pôr de costas. Pedro Sánchez está no traseiro de Donald Trump”, disse, no sábado, Nicolás Maduro.

Nicolás Maduro falava durante um encontro com simpatizantes, que teve lugar no palácio presidencial de Miraflores, em Caracas.

“Ninguém o elegeu e nós fomos reeleitos por voto popular”, sublinhou Nicolás Maduro, ao mesmo tempo que as câmaras da televisão estatal venezuelana mostravam o “apoio espontâneo” do chavismo ao Chefe de Estado.

Nicolás Maduro respondia a declarações do presidente Pedro Sánchez, em que, na mesma linha da União Europeia, instou o primeiro mandatário venezuelano a convocar, nos próximos oito dias, eleições presidenciais no país, advertindo que se não o fizer reconhecerá o opositor Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela.

Por outro lado, no sábado, no Parque Ezequiel Zamora (centro de Caracas), durante um encontro com jovens que integram o programa estatal “Plano Trabalho Juvenil”, Nicolás Maduro chamou os venezuelanos “a manterem-se mobilizados na defesa da paz e da soberania do país”.

Segundo Nicolás Maduro, com a intervenção do ministro de Relações Exteriores, Jorge Arreaza, Caracas saiu vitoriosa da reunião do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas, convocada para tratar sobre a situação na Venezuela.

O Presidente Nicolás Maduro frisou ainda que nos Estados Unidos está a surgir um grande movimento de solidariedade com a Venezuela e de condenação ao golpe de Estado que o Governo norte-americano incita contra o seu país.

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