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Vendas de automóveis na China voltam a cair em julho

As vendas de automóveis na China voltaram a registar uma queda homóloga, em julho, prolongando a contração do maior mercado automóvel do mundo, indicam dados oficiais hoje divulgados.

A Associação Chinesa de Fabricantes de Automóveis referiu que as vendas de veículos ligeiros diminuíram 3,9 por cento, em relação ao mesmo mês do ano anterior, para 1,5 milhão de unidades.

Também as vendas de veículos elétricos e híbridos desceram 4,7 por cento, em relação ao mesmo mês do ano anterior, para 80 mil unidades, depois de terem registado um aumento constante ao longo deste ano.

A contração no setor automóvel surge numa altura de crescentes disputas comerciais com os Estados Unidos e de abrandamento da economia chinesa.

Em 2018, as vendas de automóveis na China caíram 5,8 por cento, para 22,35 milhões de veículos, no primeiro declínio anual desde 1990, coincidindo com outros indicadores negativos da economia chinesa.

O abrandamento do maior mercado automóvel do mundo é um retrocesso para as principais construtoras do setor, que anunciaram planos de milhares de milhões de euros, visando cumprir com as metas do Governo chinês para o desenvolvimento de veículos elétricos.

O Governo está a eliminar gradualmente subsídios que impulsionaram as vendas, o que se refletiu num aumento do custo final.

Entre janeiro e julho, no conjunto, as vendas de automóveis caíram 12,8 por cento, em relação ao mesmo período de 2018, para um total de 11,6 milhões de veículos, referem os dados agora divulgados.

A queda afetou, sobretudo, os fabricantes chineses, cujas vendas caíram 13,3 por cento, para 553 mil veículos, reduzindo a quota no mercado em 3,9 por cento, para 36,2 por cento.

As vendas de veículos incluindo camiões e autocarros, recuaram 4,3 por cento, para 1,8 milhão de unidades.

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