A venda da TAP vai ser decidida pela Autoridade da Concorrência. Bruxelas assumiu-se incompetente para tomar a decisão, devido à falta de cumprimento de alguns critérios, pelo que a decisão final caberá ao regulador português, de acordo com o Diário Económico.
Vai ser a Autoridade da Concorrência a decidir se Humberto Pedrosa e David Neeleman serão mesmo os futuros donos da TAP, depois da Direção Geral da Concorrência da Comissão Europeia se ter assumido incompentente para deliberar sobre o negócio.
Em causa, avança o Diário Económica, estava a dimensão do negócio, com alguns dos critérios da operação, como o volume de negócios conjunto de todas as empresas envolvidos, a não estarem dentro dos critérios que atribuiriam uma dimensão comunitária à privatização da TAP.
Ainda segundo o mesmo jornal, Bruxelas já terá notificado a Autoridade da Concorrência dessa decisão, cabendo agora ao regulador português a última palavra.
Essa notificação terá ocorrido na quinta-feira, com a Autoridade da Concorrência a aguardar que seja publicada oficialmente (o prazo é de cinco dias úteis após a notificação) para se pronunciar sobre a matéria.
No Brasil, o Conselho Administrativo de Defesa Económico já deu luz verde ao negócio, estando em causa a Azul, a companhia aérea que é propriedade de um dos futuros donos da TAP, David Neelman.