Vídeo mostra a nova ilha japonesa, desde o nascimento, em novembro, até à fusão com a ‘vizinha’ Nishinoshima, a mil quilómetros a sul de Tóquio. O que outrora era um ilhéu que poderia ser engolido pelo Oceano Pacífico deixou de correr o risco de desaparecer.

Fruto de forte atividade vulcânica, a ilha que nasceu em novembro não para de crescer, sendo que, de acordo com a guarda costeira japonesa, já se fundiu com a ilha de Nishinoshima.

O que recentemente era um ilhéu – que poderia até desaparecer nas águas do Pacífico – é agora uma ilha, com uma extensão de cerca de 15 hectares.

Dado este fenómeno de união, a nova ilha vai perder o nome de batismo que lhe fora atribuído: Niijimam, ou Shinto. Estas duas expressões japonesas significam “nova ilha”. Assim, não terá qualquer nome e deve passar a integrar a ilha de Nishinoshima.

A ilha é a primeira que nasceu de uma erupção, naquele arquipélago de Oasawara, nos últimos 40 anos.

Das águas do mar já nasceram outras ilhas, recentemente, mas não ‘filhas’ de um vulcão. Em setembro passado, por exemplo, um sismo no Paquistão criou uma ilha no mar Arábico, que saiu dos mares a 600 metros da costa. É um arquipélago ainda mais pequeno, com apenas 100 metros de diâmetro e nove de altura.

Veja as imagens do nascimento até à fusão: