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Veja o vídeo que os Mão Morta criaram e que deixou a net em polvorosa

mao morta Os Mão Morta estão a ser alvo de críticas pelo mais recente vídeo. As redes sociais debatem se ‘Pelo meu relógio são horas de matar’ é uma crítica à violência, em especial por Adolfo Luxúria Canibal disparar uma arma contra várias pessoas. A banda assegura que se trata de “uma obra ficcional”.

Os Mão Morta lançam na próxima segunda-feira um novo álbum, ‘Pelo meu relógio são horas de matar’. O disco ainda não chegou ao mercado, mas o single de apresentação deixou a net em polvorosa.

Em causa está o vídeo de ‘Pelo meu relógio são horas de matar’, no qual o vocalista, Adolfo Luxúria Canibal, surge de arma em punho enquanto no fundo passam imagens de políticos e outras figuras mediáticas.

Em determinados momentos, o vocalista chega mesmo a disparar o revólver.

“Não há aparato repressivo que sustenha a ira das massas embriagadas pelo desespero”, alerta Adolfo Luxúria Canibal.

O vídeo foi rapidamente criticado por se tratar de um apelo à violência. A banda nega a acusação, recorda um historial de intervenção artística sobre a sociedade. “Esta não deixa de ser uma obra ficcional, vazia de expectativas a esse nível”, garante Adolfo Luxúria Canibal, ao Jornal de Notícias.

Noutra entrevista, ao I, complementa: “nunca fizemos outra coisa senão o que estamos a fazer agora. O disco, que as pessoas ainda não conhecem, e sobretudo o vídeo, está mais uma vez a servir de protesto por um mal-estar generalizado. Estamos a servir apenas de catalisadores involuntários dessa ânsia de despejar cá para fora a impotência, a raiva, que assola as pessoas”.

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