Vasco Cordeiro é um gentleman da política e de saber estar. Nas comemorações dos 40 anos da autonomia açoriana, enalteceu todos os governos que passaram pelo governo regional. O PS está no poder há 20 anos, mas Vasco Cordeiro não se esqueceu dos governos anteriores, do PSD.
Depois de agradecer a hospitalidade com que foi recebido, começa por falar dos Açores e da autonomia, 40 anos após as legislativas regionais.
Afirma que a melhor forma de celebrar essas quatro décadas é assinalar o desenvolvimento regional, na saúde, educação, aeroportos, portos e todas as condições, quer do ponto de vista das acessibilidades.
Vasco Cordeiro contraria a ideia de que as autonomias são perdulárias na forma como administram as suas contas e dá os Açores como exemplo, com o cumprimento de todos os objetivos propostos.
Considera que, na relação de confiança entre eleitores e eleitos, se deve explicar o porquê e as razões de não se cumprirem as promessas eleitorais.
Joaquim Jorge questiona Vasco Cordeiro se a saída do Reino Unido da União Europeia. Pode prejudicar os Açores no mercado do turismo?
Na sua opinião, não afetará, uma vez que o mercado britânico não é assim tão representativo.
Sobre o referendo do Reino Unido e o Brexit, afirma que há três causas preocupantes para este resultado: migração (crise dos refugiados), tendência crescente do Reino Unido valorizar o acessório e não o essencial e a falta de liderança e estratégia do mesmo.
Sobre a política nacional e os seis meses de governo de António Costa diz que se comprova que o país precisa desta orientação.
Em relação ao seu comentário na noite das eleições sobre “quem ganha é que deve governar”, explica que quem ganha tem direito de governar mas tem a responsabilidade de criar condições para o fazer. E na sua opinião foi aí que Passos Coelho falhou. Não o fez e também não tinha plano B.
Vasco Cordeiro afirma também que os Açores foram a única parcela do país que não precisou de nenhum ajustamento. Diz também que nos Açores criaram condições que podem ajudar os rendimentos dos funcionários públicos e que estão a cumprir com os objetivos que o país assumiu.
Quanto aos 18 por cento de solidariedade, diz que os trocaria pelos gastos na saúde e na educação.
Para terminar, Vasco Cordeiro fala da Geotermia! Metade da energia é consumida na ilha de São Miguel. O grande desafio é como aproveitar melhor essa energia e a sua opinião passa por um plano maciço, no fomento da mobilidade elétrica.
Joaquim Jorge salientou que Vasco Cordeiro deve-se afirmar nacionalmente e será uma forma de defender os açorianos. A sua postura e “savoir faire” podem cataputá-lo para outros voos mais altos.
Por fim, Joaquim Jorge desejou a todos boas férias e até setembro. Não se esquecendo de desejar boa sorte para Portugal no jogo contra a Polónia.
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