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Varas criminais condenam cinco jovens no caso das agressões em vídeo no Facebook

jovem_agredida_lisboa_1Cinco dos seis arguidos no caso das agressões a uma adolescente em Benfica foram condenados pela 3.ª Vara Criminal de Lisboa, com penas suspensas. O episódio de violência entre os jovens ocorreu em maio de 2010, foi gravado em vídeo e divulgado na rede social Facebook. A principal protagonista, Bárbara Oliveira foi condenada a dois anos e nove meses, por ofensa agravada à intregridade física. Depois da leitura da sentença verificaram-se… cenas de violência.

O episódio que ocorreu junto ao Centro Comercial Colombo foi julgado e as penas variam entre os 18 meses e os dois anos e nove meses (a agressora, à data com 16 anos de idade, foi condenada com a pena mais pesada).

A 3.ª Vara Criminal de Lisboa – que apenas ilibou um dos seis arguidos – determinou ainda que os condenados convivessem de perto com a realidade das vítimas de violência. No entanto, logo após a leitura da sentença, à porta das varas criminais, verificaram-se agressões a uma fotojornalista.

As penas, que suscitaram mais violência nesta segunda-feira, em dia de leitura da sentença, variaram entre um ano e seis meses e dois anos e noves meses de pena suspensa por ofensas à intregridade física agravada.

As agressões ocorreram na zona de Benfica, em maio de 2011, e ganharam forte mediatismo, porque foram transportadas para a rede social Facebook. O vídeo mostra uma jovem a ser agredida por alguns colegas, em Lisboa. O Ministério Público acusou seis jovens, por agressão, roubo e filmagens ilícitas.

Ainda segundo a PGDL, com a investigação foram descobertos também outro tipo de crimes, nomeadamente roubo e outros envolvimentos em agressões a menores.

O processo às agressões iniciou-se em maio e segundo a Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa, apenas se prolongaram por tanto tempo devido à dificuldade em identificar os autores, visto que grande parte não eram conhecidos pelos seus nomes verdadeiros.

As imagens que foram colocadas no Facebook alertaram as autoridades para um problema de violência. A revolta da família e amigos da jovem agredida fizeram eco na comunicação social e redes sociais em Portugal.

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