Ciência

VANT, o drone da Universidade de Aveiro que mantém as florestas debaixo de olho

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A Universidade de Aveiro criou um drone que tem por função vigiar as florestas. O VANT, acrónimo de veículo aéreo não tripulado, fornece “imagens multiespectrais” que vai permitir monitorizar a existência de pragas, a falta de água e outros fatores de stress para as manchas florestais.

A Universidade de Aveiro (UA) desenvolveu um drone para manter as florestas debaixo de olho. O VANT (acrónimo de veículo aéreo não tripulado), produzido pelos departamentos de Biologia e Química da UA em colaboração com a Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda, vai voar pelas manchas verdes à procura de factores de stress.

Através do envio de “imagens multiespectrais”, o drone vai permitir identificar situações como a falta de água ou de nutrientes e doenças provocadas por insetos ou fungos.

“É um sistema de monitorização em que imagens multiespectrais (imagens adquiridas em diferentes comprimentos de onda que resultam na captura separada de cores) são adquiridas através de um VANT de asa rotativa com propulsão elétrica que transportará um sensor multiespectral”, explicou a UA, em comunicado.

O drone, que tem uma capacidade para monitorizar 50 mil metros quadrados a cada 10 minutos, foi desenvolvido a pensar na espécie florestal dominante em Portugal. Os eucaliptos dominam mais de seis por cento da superfície florestal, ocupando 812 mil hectares de terreno.

“Nesta primeira fase, desenvolvemos um sistema para a monitorização de plantações de eucalipto, tendo em conta a relevância económica destas plantações, não só em Portugal como também em muitas outras regiões do mundo, como, por exemplo, em Brasil”, salientou Jan Jacob Keizer, investigador do Departamento de Ambiente e Ordenamento da UA.

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