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Vale e Azevedo pediu para ser assistente na Operação Lex, avança a Sábado

João Vale e Azevedo, antigo presidente do Benfica, apresentou um requerimento ao tribunal para ser constituído como assistente no processo Operação Lex, avançou esta tarde a revista Sábado.

Segundo a revista, o ex-dirigente, condenado por apropriação indevida (de 640 mil euros relativos à transferência do jogador Ovchinnikov) e branqueamento de capitais em 2001 e por burlas em 2006 (no processo Dantas da Cunha) e em 2007 (processo Ribafria), pretende ser reconhecido como parte interessada na Operação Lex (que tem como principais arguidos o ex-juiz Rui Rangel e o presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira), tendo dado entrada com o pedido a 10 de setembro.

As partes envolvidas vão agora ser notificadas deste pedido, passando depois a decisão para um juiz do Supremo Tribunal de Justiça.

De acordo com as investigações da Operação Lex, citadas pela TVI, o Ministério Público acredita que Luís Filipe Vieira terá oferecido cargos no Benfica ao então juiz Rui Rangel, em troca de favores judiciais.

A defesa do presidente do Benfica já se pronunciou, considerando que a acusação por recebimento indevido de vantagem é “profundamente injusta, pois assenta em factos que não são verdadeiros e em intenções que o sr. Luís Filipe Vieira nunca teve”.

Na Operação Lex são investigados, entre outros, alegados crimes de tráfico de influência, de corrupção/recebimento indevido de vantagem, de branqueamento e de fraude fiscal.

A investigação teve início com uma certidão retirada da Operação Rota do Atlântico, processo que teve como arguidos José Veiga, antigo empresário de futebol, e Paulo Santana Lopes, irmão do antigo primeiro-ministro Pedro Santana Lopes.

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