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Vacinas: Ministério da Saúde quer responsabilizar pais que optem pela recusa

O Ministério da Saúde prepara uma iniciativa para partilhar responsabilidades com os pais que optem por recusar a vacinação dos filhos. A ideia de Adalberto Campos Fernandes passa por colocar as escolas como sinal de alerta, avisando as autoridades de saúde no momento da matrícula de uma criança que não tomou as vacinas.

A ideia foi revelada na entrevista do ministro ao Público, a propósito da apresentação, hoje, de um novo modelo para o Programa Nacional de Vacinação.

“Estamos a estudar a implementação de um procedimento que permita assegurar o máximo de informação aos pais para que os processos de decisão sejam conscientemente informados”, adiantou Adalberto Campos Fernandes: “Pretende-se assegurar um processo de co-responsabilização formal dos pais e educadores que seja suportado num elevado grau de informação e torne claras as consequências da opção pela não-vacinação”.

Na base deste modelo estarão as escolas, que através do sistema de partilha de informação eletrónica poderão identificar as crianças que não estão vacinadas.

Quando tal acontecer, caberá à escola informar a entidade de saúde pública regional, para que esta possa entrar em contacto com os pais e responsabilizá-los pela opção de não darem as vacinas aos filhos, através de documento assinado.

Lembrando que o Plano Nacional de Vacinação “é muito avançado” e tem registado uma “história de sucesso”, o ministro da Saúde admitiu que necessita de melhorias na partilha de informação e nos horários de imunização.

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