Um estudo levado a cabo por investigadores dinamarqueses vem de certa forma contradizer algo que se discute há anos, ou há décadas, basicamente desde o tempo que o aparelho móvel entrou nas nossas vidas.
Desde sempre, o uso do telemóvel foi sendo acompanhado por notícias, estudos, investigações, que afirmavam sobre os riscos da utilização do dispositivo. Muitos aconselhavam por exemplo, os utilizadores a não colocarem os telemóveis no bolso da camisa, nunca perto do coração. Contudo, a grande discussão era e ainda é à volta do cancro no cérebro. Estudos anteriores ligavam o uso do aparelho à doença. O risco era maior, diziam.
Agora, um estudo efetuado pelo Instituto de Epidemiologia da Dinamarca vem dizer precisamente o contrário. Não faz bem logicamente, mas também não faz obrigatoriamente mal.
Mais de 350 mil utilizadores participaram nesta análise. Os investigadores, após testes efetuados aos cérebros dos utilizadores, ao fim de 13 anos, concluíram que, os que falam mais têm tanto risco de desenvolverem cancro no cérebro como os que falam menos. A diferença na análise foi baseada naqueles que têm assinatura mensal e nos que não têm.
No final de contas, é indiferente usar mais ou menos o telemóvel e todos corremos esse risco, independentemente das horas que passamos com o aparelho em funcionamento.
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