João Barbosa não tem dúvida de que as 24 Horas de Daytona deste ano vão ser as mais desafiadoras, pois para além das habituais equipas que faziam parte do campeonato Grand-Am, acrescem as que provêm das American Le Mans Series reunidas no novo Campeonato Norte-americano Sportscar (USC).

“Vai ser uma grande corrida este ano. Todos os pilotos são muito experientes e rápidos. A dinâmica da corrida mudou completamente. A interação de todas as diferentes classes mudou porque em vez de duas categorias vamos ter quatro. E numa delas com carros muito diferentes na mesma categoria, como os LMP2 e o DeltaWing”, começa por dizer o piloto português que vai dividir o Corvette DP n.º 5 Action Express Racing com Christian Fittipaldi e Sebastien Bourdais.

“É por isso que digo que vai ser uma corrida muito difícil este ano, que é, provavelmente, um dos mais desafiadores dos últimos anos. Haverá mais carros na pista e mais possibilidades de termos problemas”, prossegue.

“Quem vai ter mais hipóteses de ganhar é quem tiver menos problemas durante a corrida e evitar colisões com outros carros. Por isso vamos fazer a nossa corrida de modo a chegar à última hora de forma limpa e tentar vencer novamente”, assume João Barbosa.

O piloto portuense refere também que a estrutura da sua equipa também trabalhou para se adaptar às mudanças que o novo campeonato trouxe, e que se sente já completamente adaptado ao estilo de vida norte-americano, depois de se ter mudado para os Estados Unidos há alguns anos.

Desde 2010 que mora em Ormond Beach (Florida) junto com a sua esposa e filhos, que até aquela altura ainda viviam em Portugal. “Não passava o tempo suficiente com a família. Passava muito tempo em aeroportos”, justifica João Barbosa, que assim ganhou mais estabilidade e se pôde “concentrar e tentar ganhar o maior número de corridas” possível.