Usa o telemóvel enquanto conduz? Vai deixar de o fazer

Condutores que assumem usar o telemóvel enquanto conduzem são confrontados com uma história devastadora, relatada pela própria vítima. Esta é, provavelmente, a melhor campanha contra o uso daqueles aparelhos ao volante. Veja o vídeo.

Neste vídeo que se assume como uma campanha de segurança rodoviária, os condutores foram confrontados com uma pergunta: porque usam o telemóvel enquanto conduzem?

Eles não fazem a menor ideia do que os espera. E por isso a postura que apresentam perante a questão é desinteressada, vazia, numa total abtração da realidade.

Sorriem. Riem à gargalhada. Falam despreocupadas. Dizem que usam o telemóvel porque precisam de recorrer a redes sociais. Assumem-no, sem qualquer inquietação.

Facebook, Snapchat, Twitter, tudo o que é rede social. O text’n’drive faz parte do seu dia a dia.

Alguns assumem que, sempre que o fazem, questionam-se: “Porque continuo a fazê-lo?”. É um sinal de que compreendem que correm riscos. Mas insuficiente para fazê-los parar.

De repente, os sorrisos ficam congelados, no momento em que entra na sala uma vítima. Com sinais visíveis de um acidente rodoviário, a jovem conta o episódio que mudou a sua vida.

Quando tinha 21 anos, Jacey regressava a casa, depois da cerimónia de final de curso. Mas a viagem termina mal. Um condutor que estava a usar o telemóvel distraiu-se e atingiu o carro onde seguia a jovem e toda a sua família.

A partir daqui, percebe-se que os efeitos desse acidente, visíveis no corpo de Jacey, são os menos relevantes: a jovem perdeu os pais, por culpa de alguém que ‘precisava de recorrer às redes sociais’.

Falámos atrás de sinais visíveis. E são visíveis os sinais de emoção que alteram, por completo, a expressão dos jovens participantes nesta campanha.

Em menos de um minuto, as gargalhadas, os risos descontrolados ou controlados, transformam-se em lágrimas imparáveis.

A vítima daquele acidente passou “dois meses no hospital, a lutar pela vida”. Teve de reaprender a andar, a vestir-se, a alimentar-se. Já não tem o pai para a transportar ao altar.

Faz-se silêncio. E no silêncio correm mais palavras do que as que se escrevem enquanto se conduz. Surgem as reações e aqueles jovens abstraídos da realidade caem em si.

Eles percebem que poderiam ser o mesmo condutor que devastou mais do que duas vidas. E garantem que jamais voltarão a usar o telemóvel enquanto conduzem.

A pergunta impõe-se: costuma usar o seu telemóvel quando conduz?

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