O presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE) da Guiné-Bissau disse à Lusa que as urnas encerraram às 17:00 locais (mesma hora em Lisboa), na segunda volta das presidenciais, tendo ocorrido “pequenos incidentes que a polícia resolveu”.
José Pedro Sambu afirmou que “de modo global, o processo decorreu tranquilamente” em todo o território da Guiné-Bissau.
O também juiz do Supremo Tribunal de Justiça referiu que ao longo do dia foram referenciados “alguns pequenos incidentes”, mas que na realidade não correspondem à realidade, após as averiguações dos serviços competentes.
Disse, por exemplo, que circularam rumores de que existiriam boletins falsos na região norte do país, mas que a polícia desmentiu após as averiguações.
José Pedro Sambu confirmou ter sido informado pela polícia da detenção de uma pessoa, em Bissau, na posse de um computador, com o qual, alegadamente, estaria a “tentar fabricar boletins de voto”.
“Mas, são situações que foram tratadas ao nível da polícia”, observou José Pedro Sambu.
A CNE, através da sua porta-voz, a juíza Felisberta Vaz, deve proceder a um balanço de todo o processo de votação para a escolha do novo Presidente guineense, às 18:00.
Mais de 760.000 guineenses são hoje chamados às urnas para escolherem o próximo Presidente da Guiné-Bissau entre Domingos Simões Pereira, candidato do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), e Umaro Sissoco Embaló, candidato do Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15).