A única girafa branca fêmea conhecida no Quénia, e uma cria, foram mortas por caçadores furtivos numa reserva no leste do país, anunciou hoje uma associação local.
Estes animais extremamente raros não são conhecidos em outro país.
Os corpos das duas girafas com pele branca, em resultado de uma pigmentação raríssima, foram encontrados “em estado de esqueleto depois de terem sido mortas por caçadores furtivos” numa reserva de Garissa, no leste do Quénia.
Depois do seu desaparecimento, só resta vivo uma única girafa branca, um macho, cuja mãe era a girafa abatida pelos caçadores, indicou em comunicado a associação local Ishaqbini Hirola, que gere a reserva.
“Somos a única comunidade do mundo que se ocupa de preservar a girafa branca”, declarou o diretor da associação, Mohammed Ahmednoor.
“Estas mortes são um golpe duro para as importantes medidas tomadas pela comunidade para preservar as espécies raras e um apelo à vigilância para um apoio contínuo aos esforços de proteção”, considerou.
A girafa branca suscitou um grande interesse em 2017, quando foi detetada pela primeira vez na reserva queniana e quando teve duas crias, a última das quais em agosto de 2019.
Estas girafas brancas apresentam características não de albinismo mas de uma condição genética chamada leucismo, devido a um défice de células pigmentárias, que se encontram em alguns tigres brancos.
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