Em 1958 criava se uma pareceria que tinha tudo para ter sucesso, tinha tudo para fazer a diferença e reduzir as igualdades ao longo do tempo, formava se no coração do continente Europeu, e com toda a sua cordialidade e liberdade tão característica avança continente fora juntado mais países aos 6 que inicialmente a compunham.
Os problemas pareciam ser ignorados, ou por ignorância sempre se achou que era possível resolvê-los sempre pela via do diálogo e do apoio monetário. Parecia credível achar que problemas criados por duas guerras mundiais, uma guerra fria, e várias guerras tanto internas como continentais não deixariam marcas, ou que estás podia, ser totalmente saradas pela intervenção diplomática desta nova comunidade.
Durante alguns anos a diplomacia implacável da CEE, ou UE depois da sua ‘transformação’, parecia resultar e foi de facto tendo um efeito em concreto, negativo imagine se.
Ou seja tudo isto levou a que os vários barris de pólvora espalhados pelos países não só da união europeia mas de toda a Europa aumentasse e acabassem alguns deles por rebentar.
Tivemos os anos de guerra e conflitos armados e raciais, alguns deles ainda activos, e a prepararem se para rebentar. Mas para mim a maior falha do sonho de uma união europeia foi mesmo a moeda única, não pelas falhas técnicas e de estratégia futura que nos leva hoje a repensar a sua utilidade, mas sim a falha de apoio e da diplomacia libertadora que tanto a caracterizava tudo falhou. E quando tudo falha, na hora de aperto é que vemos o que os outros estão dispostos a dar para nós ajudar, e vimos.
Ou tudo ou nada, ou fazemos tudo o que nós é exigido ou não temos direito a nada. É assim que funciona a ‘união’ europeia.
{loadposition inline}Ucrânia, como começar? A união não quer intervir, pelo menos tem medo de o fazer, a Rússia continua a ter um poder enorme nas relações internacionais e internas dentro do continente europeu. Continua a ameaçar dentro da sua cortina de ferro os países sobre os quais têm interesses.
Imagine se um continente que tivesse a Russia e os EUA, por certo que a Rússia não se daria a tais luxos. A Ucrânia pode sair desta situação de cabeça erguida, ou com marcas do chicote soviético sobre o qual tem sido obrigada a vergar. Veremos no fim.
Na minha opinião todo o projeto tem falhado, nem tudo falhou mas na globalidade tem falhado. Não me parece que algo vá mudar, temos a pairar no ar a questão do federalismo europeu, mas sinceramente não imagino a Inglaterra a partilhar um exército comum com uma Alemanha, tal como num sentido já mais lato deste federalismo não vejo a Hungria a partilhar os seus recursos com a Romênia, o federalismo seria um passo importante, mas dificilmente não seria o ultimo passo da União europeia e da própria Europa para a guilhotina.
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