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União Europeia reitera apelo a realização de novas eleições presidenciais na Venezuela

A União Europeia (UE) reiterou hoje o pedido para a realização de novas eleições presidenciais na Venezuela, por não reconhecer o resultado do escrutínio que reconduziu o atual Presidente, Nicolás Maduro, à frente do país.

Questionada sobre a posse de Maduro para um novo mandato de seis anos, cerimónia agendada para quinta-feira em Caracas, a porta-voz da Comissão Europeia para a política externa, Maja Kocijancic, reiterou a posição de Bruxelas de que as eleições na Venezuela “não foram livres nem credíveis”.

A UE, reiterou a porta-voz, apela à realização de novas eleições na Venezuela e “ainda à libertação dos presos políticos, ao respeito pelo Estado de direito, os direitos humanos e as liberdades fundamentais”

O Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, vai prestar juramento para um novo mandado presidencial perante o Supremo Tribunal de Justiça (STJ), ao invés da Assembleia Nacional (AN), anunciou o presidente da Assembleia Constituinte, Diosdado Cabello.

“A direção da Assembleia Nacional carece de legitimidade (…), por isso o Presidente da República, Nicolás Maduro, se ajuramentará perante o STJ, a 10 de janeiro”, escreveu na sua conta do Twitter o também vice-presidente do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV, o partido do Governo).

Segundo o Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela, Nicolás Maduro, foi reeleito para um novo mandado presidencial nas eleições antecipadas de 20 de maio de 2018, com 6.248.864 (67,84 por cento) votos.

Um dia depois das eleições, a oposição venezuelana questionou os resultados alegando irregularidades e o não respeito pelos tratados de Direitos Humanos ou pela Constituição da Venezuela.

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