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União Africana pede reciprocidade no livre-comércio com parceiros internacionais

O comissário da União Africana Albert Muchanga avisou hoje em Moscovo os parceiros internacionais que devem diminuir as suas barreiras alfandegárias se querem reforçar as trocas comerciais com o continente, que está a apostar no livre-comércio como estratégia de desenvolvimento.

“Se querem entrar no nosso mercado, devem abrir o vosso”, desafiou o comissário do Comércio e Indústria nas jornadas em Moscovo do Afreximbank, o banco pan-africano com sede no Cairo que tem como principal foco o financiamento e promoção do comércio e investimento no continente.

“Estamos a diminuir as barreiras alfandegárias” entre os países e “estamos a apostar em mais acessibilidades” para promover o comércio interno pan-africano.

Desde o dia 30 de maio que o continente tem em curso um acordo de livre-comércio interno.

O tratado de livre-comércio prevê que 10 por cento dos produtos não sejam abrangidos pela isenção alfandegária acordada entre os países signatários, mas a lista de bens terá de ser aprovada pelos parceiros, explicou Albert Muchanga.

Três semanas depois de ter entrado em vigor o acordo de livre-comércio continental, que inclui 24 países, o Afreximbank discute a diminuição das barreiras alfandegárias no contexto global e apela à abertura para combater o crescente nacionalismo.

*** A Lusa viajou para Moscovo, para acompanhar os encontros do Afreximbank, a convite da organização ***

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